Risco de crédito significa a possibilidade de perdas decorrentes de inadimplência ou de deterioração da qualidade do crédito de terceiros.
A exposição ao risco de crédito do Conglomerado está em sua maior parte relacionada às operações de clientes no mercado de balcão. O risco de crédito também é proveniente de recursos financeiros depositados em outros bancos, operações de financiamento de títulos (tais como operações compromissadas) e recebíveis.
A Gestão de Risco de Crédito tem como objetivo avaliar, monitorar e administrar o risco de crédito ao qual o Conglomerado está exposto, e é independente em relação às unidades de negócios (geradoras de renda), reportando-se ao diretor de risco do Conglomerado.
O Comitê de Risco Goldman Sachs Brasil (GSBRC) revisa as políticas e parâmetros de crédito especificamente para a Goldman Sachs Brasil e garante a conformidade com as exigências regulatórias locais. Essas políticas estão em linha também com as políticas de gerenciamento de risco de crédito da Firma, aprovadas por comitês globais.
As políticas autorizadas por esses comitês estabelecem o nível de aprovação formal necessária para que o Conglomerado assuma uma determinada exposição de risco em relação a um terceiro, levando em consideração quaisquer disposições de compensação, garantias e demais mitigadores de risco de crédito vigentes.
A gestão eficiente de risco de crédito exige a disponibilização de informações precisas e pontuais e um alto nível de comunicação e de conhecimento em relação aos clientes, países, setores e produtos. Nosso processo de gestão de risco de crédito inclui:
A Gestão de Crédito de Risco realiza revisão de créditos como parte do processo de avaliação de risco, que incluem análises iniciais e contínuas de nossos clientes. A revisão de crédito serve como julgamento importante sobre a capacidade e disponibilidade dos clientes/partes envolvidas cumprirem suas obrigações financeiras.
A parte central de nosso processo em relação a praticamente todas as nossas exposições de crédito é a revisão anual dos clientes/partes envolvidas. Esta revisão é a análise de seu perfil de negócios e solidez financeira, o que resulta em um rating interno de crédito representativo da probabilidade de inadimplência das obrigações financeiras da Goldman Sachs.
O estabelecimento de ratings internos de crédito inclui as assunções referentes ao desempenho futuro dos negócios do cliente, a natureza e perspectiva do setor em que este cliente opera e o ambiente econômico. Com sua experiência em setores específicos, a equipe de alta administração dentro da Gestão de Risco de Crédito é capaz de fiscalizar e aprovar revisões de crédito e ratings internos de crédito.
Nossos sistemas globais de risco de crédito capturam a exposição de crédito de cada parte, bem como destas partes em relação às suas subsidiárias (grupos econômicos). Tais sistemas também oferecem informações abrangentes com nosso risco de crédito agregado por produto, rating interno de crédito, setor e país à alta administração.
Nós medimos nosso risco de crédito com base nas possíveis perdas em caso de não-pagamento por parte de um cliente.
Em relação às operações com derivativos e títulos, a principal medida diz respeito à exposição em potencial, que é nossa estimativa da exposição futura que poderia ocorrer durante uma transação, com base em movimentos de mercado dentro de um determinado nível de confiança. A exposição em potencial leva em consideração acordos de compensação e de garantias.
Para empréstimos e compromissos de empréstimo, a principal medida é a função do valor nocional da posição. Também monitoramos o risco de crédito em relação à exposição atual, que é o valor atualmente devido à Goldman Sachs após levar em consideração as garantias e a compensação aplicáveis.
Usamos os limites de crédito em diversos níveis (contraparte, grupo econômico, setor, país) para controlar a dimensão de nossas exposições de crédito.
Os limites para partes e grupos econômicos são revistos regularmente e revisados para refletir as mudanças dos apetites de uma determinada parte ou grupo de partes. Os limites para os setores e países baseiam-se na tolerância ao risco da Firma e são criados para permitir o monitoramento, revisão, comunicação para instância superior e gestão regular das concentrações de risco de crédito.
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