O risco de mercado é o risco de perda de valor de uma carteira devido às mudanças nas variáveis de mercado.
Mantemos nossa carteira com o principal intuito de formar mercado para nossos clientes e para nossas atividades de investimento e crédito. Deste modo, nossas mudanças na carteira baseiam-se nas solicitações de nossos clientes e em nossas oportunidades de investimento. A contabilização de nossa carteira é a valor de mercado e, portanto, com flutuação diária.
As categorias de risco de mercado incluem:
Gerenciamos nossa exposição aos riscos de mercado através da diversificação de exposições, controlando o tamanho das nossas posições e estabelecendo hedges econômicos relativos a títulos ou derivativos, incluindo:
A Gestão de Riscos de Mercado, que é independente em relação às unidades que geram receitas, está diretamente subordinada ao diretor de riscos, tem a responsabilidade principal de avaliar, monitorar e gerir riscos de mercado.
Monitoramos e controlamos os riscos por meio de uma supervisão rigorosa e através de funções independentes de controle e de suporte, que se estendem a todos os negócios globais da Goldman Sachs. Os gerentes das unidades geradoras de receita são responsáveis pela gestão de risco dentro de limites pré-estabelecidos, detendo profundo conhecimento das posições, dos mercados e dos instrumentos disponíveis para proteger as exposições.
O gerenciamento de risco do Conglomerado Financeiro é função integral do departamento de Gestão de Risco de Mercado. O Comitê de Riscos da Goldman Sachs Brasil (GSBRC) se assegura do cumprimento das exigências da regulamentação do Banco Central.
A Gestão de Riscos de Mercado produz métricas de risco e as monitora em relação aos limites de risco de mercado estabelecidos pelos comitês de risco da Firma. Tais métricas refletem uma ampla variedade de cenários e os resultados são agregados às mesas de operações, unidades de negócio e à Firma como um todo.
Empregamos diversos tipos de métricas de risco para calcular a dimensão das perdas em potencial, tanto para movimentos de mercado suaves como para os mais extremos, dentro de horizontes de curto e longo prazo.
As métricas de risco usadas para horizontes de curto prazo incluem VaR (Value at Risk) e métricas de sensibilidade.
Investimos fortemente em tecnologia para monitorar os riscos de mercado, incluindo:
VaR é a perda esperada do valor das posições de uma carteira devido a movimentos adversos no mercado ao longo de um horizonte de tempo e dentro de um intervalo de confiança específico.
Normalmente empregamos um horizonte de um dia com 95% de confiança. Isto nos permite observar reduções no valor da carteira de posições que podem ser, no mínimo, tão grandes quanto o VaR registrado uma vez por mês.
O modelo de VaR captura riscos, incluindo taxas de juros, preços de ações, taxas de câmbio e preços de mercadorias. Assim, este modelo facilita a comparação entre carteiras com diferentes características de risco. O cálculo do VaR também captura a diversificação do risco agregado da Firma.
Entre as limitações inerentes ao modelo de VaR estão:
Os dados históricos utilizados em nossos cálculos de VaR são ponderados para atribuir maior importância a observações mais recentes e refletem as volatilidades atuais dos ativos. Isto melhora a precisão de nossas estimativas em relação a perdas em potencial. Consequentemente, mesmo se não houver alteração nas posições em carteira, o VaR aumenta de acordo com a maior volatilidade do mercado e vice-versa. Dado sua dependência de dados históricos, o modelo de VaR é mais eficaz quando usado para avaliar a exposição ao risco em mercados nos quais não ocorram mudanças fundamentais repentinas ou mudanças inesperadas nas condições de mercado.
Avaliamos a exatidão do nosso modelo de VaR através de backtesting diário (ou seja, através da comparação entre a receita líquida das operações e a métrica de VaR, calculada a partir do dia útil anterior) em toda a Firma e para cada um dos nossos negócios e principais subsidiárias
Utilizamos limites de risco em diversos níveis dentro da Firma para gerir o apetite a risco através do controle do tamanho de nossas exposições ao risco de mercado.
Tais limites são revistos frequentemente e alterados permanente ou temporariamente para refletir as mudanças nas condições de mercado, de negócios ou de tolerância ao risco.
O Comitê de Risco Goldman Sachs Brasil (GSBRC), estabelece os limites de risco de mercado para o Conglomerado Financeiro.
O intuito do limite de risco é auxiliar a alta administração no controle do perfil geral de risco da Goldman Sachs. Os limites são ferramentas de gestão criadas para garantir a comunicação adequada às instâncias superiores ao invés de estabelecer tolerâncias máximas a risco.
Nossos limites de risco de mercado são monitorados diariamente pela área de Risco de Mercado, que é responsável pela identificação e comunicação tempestiva de eventos nos quais os limites forem excedidos.
Quando um limite de risco é excedido (por exemplo, devido às mudanças nas condições de mercado, tais como o aumento de volatilidades ou mudanças nas correlações), este evento é comunicado ao comitê de riscos, e então é discutido com os respectivos gestores das posições. Como resultado dessa discussão, a posição de risco é reduzida ou o limite de risco é permanente ou temporariamente aumentado.
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